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Provérbios e adágios populares sobre o mês de Fevereiro

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«Puxando a rede»  A Sabedoria Popular é o resultado de séculos, se não mesmo de milénios, de experiências e saberes adquiridos e transmitidos, quase sempre oralmente, de geração em geração.  Prova disso mesmo são, por exemplo, os Provérbios, Adágios, Rifões, Ditados Populares e Anexins , que existem aos milhares, sobre diversos e variados temas e assuntos. Hoje vamos apresentar alguns Provérbios ou Ditados Populares sobre o mês de Fevereiro : » Ao Fevereiro e ao rapaz perdoa-se quanto faz, desde que o Fevereiro não seja varão, nem o rapaz ladrão. » Aveia de Fevereiro, enche o celeiro. » Bons dias em Janeiro vêm a pagar em Fevereiro. » Dia de S. Brás, a cegonha verás e, se não a vires, o Inverno vem atrás. » Em chegando o S. Brás (dia 3), verás o que o Inverno fez e o que o Inverno faz: se vai para diante ou se fica para trás. » Em dia de S. Matias (24) começam as enxertias. » Em Fevereiro chuva, em Agosto uva. » Em Fevereiro neve e frio, é de esperar ardor no estio.

Festival Nacional de Folclore | Montemor-o-Novo

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Vai realizar-se, no próximo dia 24 de fevereiro, o Festival Nacional de Folclore promovido pelo Rancho Folclórico Fazendeiros de Montemor-o-Novo . Esta iniciativa decorre no Cine-Teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo , e terá início às 21h30. Neste Festival Nacional de Folclore vão participar os seguintes Grupos de Folclore: - Rancho Folclórico Cantarinhas de Barro - Estremadura Centro - Saloia - Rancho Folclórico de Moncarapacho - Algarve - Rancho Folclórico "Os Camponeses" de Santana do Mato - Ribatejo - Grupo Etnográfico Danças e Cantares de Minho - Alto Minho - Rancho Folclórico Fazendeiros de Montemor-o-Novo - Alto Alentejo Sugestões: Superstições e crendices dos nossos avós Refeições tradicionais populares Valorização do Folclore | Não vender “gato por lebre”!

A caminho da feira!

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“ Perde-se nos tempos a origem das feiras enquanto local onde os povos efetuavam as suas transações e adquiriam bens que necessitavam e não produziam em troca dos seus próprios produtos, dando origem a uma classe de mercadores que passaram a viver exclusivamente dessa atividade. As feiras tiveram, desde sempre, uma elevada importância não apenas devido ao incremento económico como ainda pelo seu contributo na circulação de ideias e do conhecimento de outras culturas. Elas adquiriram um particular relevo durante a  Idade Média   a tal ponto que a sua proteção era mencionada nos forais atribuídos pelos reis, sendo que o mais antigo que se conhece, e referente a uma feira medieval, data de 4 de Março de 1125 e foi doado por D. Teresa à Vila de Ponte de Lima . A par da atividade comercial, decorriam espetáculos de saltimbancos e outros funâmbulos, músicos e toda a panóplia de representações próprias de cada época. As gentes das aldeias e outras povoações em redor constituíam-se em ranchos

Provérbios e Adágios Populares sobre o mês de Janeiro

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A Sabedoria Popular é o resultado de séculos, se não mesmo de milénios, de experiências e saberes adquiridos e transmitidos, quase sempre oralmente, de geração em geração.  Prova disso mesmo são, por exemplo, os Provérbios, Adágios, Rifões, Ditados Populares e Anexins, que existem aos milhares, sobre diversos e variados temas e assuntos. Hoje vamos apresentar alguns Provérbios ou Ditados Populares sobre o mês de  Janeiro . Janeiro é o primeiro mês do ano e é um período que traz consigo provérbios e ditados populares que refletem a sabedoria e as tradições da cultura popular em Portugal. Os provérbios sobre o mês de Janeiro oferecem ensinamentos valiosos e reflexões sobre o início de um novo ciclo, particularmente nas atividades agrícolas. - Seda em Janeiro, ou fantasia ou falta de dinheiro - Janeiro fora, mais uma hora, e quem bem souber contar, hora e meia há-de achar. - Pescada de Janeiro vale por carneiro. - Pelo S. Vicente (dia 22) alça a mão da semente. - Uma inve

Distrito de Vila Real: Gastronomia

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Tal como prometemos no artigo sobre o Artesanato no Distrito de Vila Real , vamos aqui deixar informações sobre alguns aspetos da Gastronomia no Distrito de Vila Real : Delícias de montes e vales "Uma das necessidades básicas do Homem é comer, e quando o faz com arte e engenho, fá-lo da forma mais perfeita, conquistando um lugar de destaque nos marcos da cultura. A geografia e as condições de vida são determinantes nos costumes e práticas culturais transmontanas. Os hábitos alimentares são marcados pelo isolamento a que, durante séculos, Trás-os-Montes se viu confinado, sustentado na inexistência ou precariedade de vias de comunicação, e em duas imponentes barreiras naturais, de respeito – a Serra do Marão e o Rio Douro, outrora tumultuoso, além da zona igualmente montanhosa, ou de relevo acidentado, do nordeste do distrito." (…) Saber mais... Carnes – Fumeiro "Por terras transmontanas, o porco é recurso cimeiro na alimentação do seu povo.  O consumo deste tipo

Refeições tradicionais populares

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“Os nomes portugueses das comidas são: a  parva , o  almoço , a  côdea , chamada também  fatiga  ( fatia ), o  jantar  (pronúncia popular:  jentar ,  jintar ), a  merenda , a  ceia  e o  ceiote  (pronúncia popular:  cióte , verbo  ciotar ). A  parva  consta de pouca comida, como azeitonas com pão e aguardente, e dá-se antes do almoço aos trabalhadores, os quais dizem então que vão  matar o bicho  ( Beira Alta ). O  almoço  é a comida da manhã. A  côdea  é uma pequena refeição entre o almoço e o jantar (Carrazeda de Anciães). O  jantar , nas aldeias, é geralmente à hora do meio-dia. A  merenda  (só há  merendas  desde 25 de Março até 8 de Setembro) é à tarde. A  ceia  é ao anoitecer. O  ceiote  é geralmente à meia-noite, e dá-se aos homens que andam em certos trabalhos, como de lagar, etc. (Tabuaço). Em algumas partes é costume dizer certa oração ao começar a comer. Nos conventos liam-se em voz alta livros espirituais durante a comida […]. O uso de dar graças a Deus no fim do jantar

Valorização do Folclore | Não vender “gato por lebre”!

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No nº 14 da revista “ Panorama ” (Abril de 1943) alguém escreveu, com o título: " Valorização do Folclore ": “A última batalha da nossa campanha deve consistir na valorização turística daquele folclore que está compreendido em cada uma das zonas. O turista, acima de tudo, é um esfomeado de pitoresco, um caçador de coisas diferentes, de novas sensações e visões. Ora, Portugal é um cofre de velhas e coloridas coisas que não são difíceis de trazer à superfície, flauta rústica onde dormem velhos ritmos e melodias e um dos mais sugestivos guarda-roupas da Europa. Medite-se, por exemplo, no interesse turístico mantido pelo Minho através dos trajos sempre frescos das suas raparigas, dos seus grupos de cantadores e de cantadeiras... Vamos, pois, para a valorização do folclore nacional, através de concursos de trajos, arranjo das habitações rústicas, das canções populares etc., etc... Mas cautela, muita cautela com o perigo dos ranchos aperaltados, muito finos, com pandei

No Principado de Andorra, as Janeiras desafiam o inverno

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A tradicional visita das Janeiras pelas ruas do Principado de Andorra vai decorrer a partir do próximo sábado, dia 13 de janeiro, a cargo do Grupo de Folclore Casa de Portugal . A 17ª edição das Janeiras , a cargo do grupo português sediado no Principado de Andorra, tem início com a participação na Eucaristia na Igreja de Santa Eulália de Encamp , celebração dedicada à família. Ao finalizar, o grupo apresenta a todos os presentes um breve repertório do canto de Janeiras. Após a Missa, os elementos seguem para o Restaurante Roc Arnau , administrado por portugueses, que acolhem no seu estabelecimento a tradição portuguesa. Durante três fim-de-semana ( ver cartaz abaixo ), os membros do Grupo vão desafiar as temperaturas negativas e as ruas cobertas de neve para levar a cultura popular portuguesa a estabelecimentos comerciais, lares e igrejas do Principado de Andorra, desejando assim um bom ano e prosperidade a todos os que encontrarem. Após as cerca de vinte visitas programa

Os Pauliteiros de Miranda - Grupo de Folclore

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Pauliteiros de Miranda Os Pauliteiros de Miranda No  planalto mirandês   existem grupos de oito homens que vestem saias e tem paus. Dispensam apresentações. Já todos os conhecem: são os  Pauliteiros de Miranda . Com os saiotes brancos, lenços, os chapéus e os pauliteiros transportam uma tradição que procuram defender com unhas e dentes.  E apesar de já não existirem tantos grupos como antigamente, as letras, os passos e os trajes ainda se mantêm fiéis à origem. Mas o mais óbvio é perguntarmo-nos: de onde vem esta tradição? A origem não está definida. Contudo, há quem defen­da que se trata de uma dança guerreira , que descende de tempos greco-romanos e que os homens foram adaptando e transformando à sua maneira. Segundo este ponto de vista, os paus mais não são do que a substituição do escudo e da espada. É por isso que o pau da mão esquerda defende e o da mão direita ataca. Quanto ao traje, o lenço mais não é do que um adorno, bastante garrido, que varia consoante o hom

Os cavadores na região do Douro

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A cava na região do Douro Os antigos cavadores do Douro eram homens corajosos e habilidosos, que se dedicavam a trabalhar nos montes íngremes e escarpados das encostas do rio Douro , no norte de Portugal. Eles eram responsáveis por cavar a terra, abrir os sulcos e plantar as vinhas nas encostas íngremes, numa das regiões vinícolas mais importantes do país, a Região Demarcada do Douro . Esses homens, conhecidos como cavadores, desafiavam a gravidade e o clima adverso, trabalhando arduamente para criar os terraços necessários para o cultivo da uva. Com enxadas, picaretas e outros instrumentos rudimentares, eles escavavam a terra e quebravam as rochas para abrir caminho para as videiras. O trabalho dos cavadores era extremamente perigoso e exigia muita força física. Eles precisavam ser ágeis e habilidosos para se movimentar nas encostas escorregadias e íngremes, e muitas vezes trabalhavam em condições precárias, enfrentando o perigo de deslizamentos de terra e quedas. Além dis