Exposição Etnográfica “Pedaços da Cultura Nazarena”
Está patente ao público, até ao próximo dia 8 de Maio de 2022, no
Centro Cultural da Nazaré, a Exposição Etnográfica “Pedaços da Cultura Nazarena”.
Esta exposição, organizada pelo
Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré, no âmbito das comemorações do seu
25º aniversário, pode ser visitada nos seguintes horários:
- Segunda a sexta-feira: 9h-13h, 14h-17h
- Fim-de-semana: 10h-13h, 14h-18h
A entrada é livre
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“A Nazaré, uma vila na
zona norte da Estremadura, confinada
entre o mar e o pinhal de Leiria, situa-se a cerca de 120 quilómetros de
Lisboa, acreditando-se ter acolhido uma população autóctone que esteve em
contacto com diversas comunidades estrangeiras.
São exemplo provável os fenícios, dado que na vizinha Peniche
existe toponímica deste povo, e acredita-se também que terá recebido gregos,
cartagineses, romanos, godos e mouros (Escallier, 1995, p.55).
Em 2018, segundo dados disponibilizados pela Pordata, a vila
possuía pouco mais de 14 mil habitantes, sendo sede de concelho.
O Município da Nazaré, situado entre os municípios de Valado dos
Frades e Famalicão, com os quais por vezes existe alguma rivalidade, divide-se
por sua vez em três áreas, com discursos identitários e competição outrora
muito vincados, mas que se têm vindo a atenuar ao longo dos anos.
Essas três zonas, invocadas por exemplo nas marchas de Carnaval,
são
- a Praia, denominação
comum do centro da vila ao nível do mar, cujas primeiras ocupações humanas
remontam ao século XVII;
- o Sítio, parte mais
elevada que se acredita ter sido povoada no século XVIII por pescadores de
Ílhavo, que «gozam da fama de povoadores em toda a costa portuguesa.»
(Trindade, 2009, p. 49), e onde se situam o Santuário e a Ermida da
Memória;
- e a Pederneira,
localizada no outro monte da vila, sendo a parte mais antiga da Nazaré, datada
do século XII, e dando historicamente apoio aos pescadores de uma extensa
lagoa, grande porto interior e o principal rendimento antes de assorear e dos
habitantes serem obrigados a virar-se para o mar (Escallier, 1995, pp. 44 –
84).” Fonte (texto editado)
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