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V Encontro de Cantares ao Menino - 17 de dezembro

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No próximo dia 17 de dezembro , domingo, pelas 16 horas, vai realizar-se o V Encontro de Cantares ao Menino , na Igreja Paroquial de São João da Foz do Sousa . Nesta iniciativa vão participar os seguintes Grupos de Folclore : Rancho Folclórico de Zebreiros | Douro Litoral Norte Rancho da Região de Leiria | Alta Estremadura Rancho Folclórico de São Félix da Marinha | Douro Litoral Centro O V Encontro de Cantares ao Menino é organizado pelo Rancho Folclórico de Zebreiros , e conta com a colaboração de diversas instituições em entidades. Sugestões: Medicina Popular e Tradicional - Ervas e Plantas Aromáticas ou Medicinais Em defesa dos Trajos Regionais e Tradicionais O valor dos adagiários - O provérbio e sua expressão linguística

X Encontro de Cantares ao Menino – 9 de dezembro

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No próximo dia 9 de dezembro, com início às 21h30, vai realizar-se o X Encontro de Cantares ao Menino , na Igreja Paroquial de Almeirim . Grupos participantes: - Gentes de Almeirim - Almeirim - Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa - Arganil - Rancho Folclórico do Mundão - Viseu - Grupo Etnográfico da Região de Coimbra - Coimbra Esta iniciativa é organizada por GENTES DE ALMEIRIM - Associação Cultural e Etnográfica, e conta com o apoio de diversas entidades e instituições. Entrada gratuita.

Almotolia - vasilha própria para levar o azeite à mesa

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Almotolia Almotolia   é uma palavra derivada do árabe (*), trazida para a nossa língua pelos invasores vindos do norte de África no ano de 711 e que entre nós permaneceram durante cinco séculos. (**) Significava a vasilha própria para levar o azeite à mesa e o distribuir pelos alimentos , de forma adequada, ou seja, com a poupança exigida por um alimento importante, mas não produzido em quantidade suficiente. Aquele bico fininho respondia às exigências e, ainda assim, a sua utilização tinha de ser feita durante o mais curto espaço de tempo possível. Como alguém dizia: - Azeite, é só um tiro . O povo tinha alguma dificuldade em pronunciar a palavra almotolia. Como ele também dizia: - Às vezes é difícil dobrar a língua . Então, de acordo com a lei do menor esforço, substituíam-na por amotelia, ametolia, amentolia e outras variantes como amotriga . O azeite, consumido pelos povos mediterrânicos, já era usado pelos egípcios há mais de 5 mil anos. Devemos aos árabes a cul

Medicina Popular e Tradicional - Ervas e Plantas Aromáticas ou Medicinais

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«Tudo começou há milhares de anos, quando o Homem sobrevivia caçando, arriscando-se continuamente. Observando a Natureza, construiu as primeiras teorias do funcionamento do Mundo. Melhor que qualquer outro animal o Homem está biologicamente equipado para estabelecer causalidades e sequências. As primeiras teorias médicas surgem, assim, do estabelecimento de relações entre as forças da Natureza e a evolução do indivíduo. A evolução técnica permite, nos nossos dias, a instauração de uma medicina preventiva . O Homem é capaz de controlar o meio em que vive e agir sobre a sua própria estrutura biológica. A um nível mais restrito, mantêm-se as medicinas populares , baseadas em sistemas médicos locais, a que muitas vezes se dá o nome de medicinas primitivas ou herboristas .(…) (…) A medicina popular está muito próxima da medicina tradicional do tipo erudito. Os antropólogos chamam-lhe também a medicina folk , a qual recobre praticamente os mesmos domínios: a dietética e produtos

Em defesa dos Trajos Regionais e Tradicionais

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Mulher dos arredores de Viana do Castelo - cerca de 1909 Em defesa dos  Trajes  Regionais e Tradicionais Os trajos que qualquer Grupo de Folclore apresenta definem, ou deviam definir, sem ambiguidades, a região etno-folclórica a que o mesmo pertence e que pretende representar, em sintonia com as danças , os cantares e até os instrumentos musicais . Infelizmente, isto está longe de acontecer com diversos Grupos de Folclore, de Norte a Sul do País, nas Regiões Autónomas e nas Comunidades de Portugueses espalhadas pelo mundo. Felizmente, também há muito Grupos de Folclore que se prezam em apresentar com autenticidade os trajos da respetiva região, independentemente dos tecidos, dos cortes, dos adereços, etc., que possam ou não ser menos vistosos, coloridos ou “ricos” relativamente a outras regiões. No âmbito do trabalho de pesquisa realizado pela Equipa do Portal do Folclore Português , encontrámos um artigo de opinião da autoria do Sr. Álvaro V. Lemos , escrito em Março de 1

Distrito de Vila Real: Artesanato

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Alguns dos últimos conteúdos disponibilizados no Portal do Folclore Português foram sobre o Artesanato do distrito de Vila Real : Tecelagem “ O Bragal ” – tecido de puro linho , nasce de um ciclo trabalhoso, a que ainda é possível assistir em alguns pontos do distrito de Vila Real. Entre Abril e Maio, a semente – a linhaça – é lançada à terra, cuja preparação para a receber exige inúmeros cuidados – vessada .  São necessárias as regas certas e muito saber, não vá o tempo pregar   alguma.  (...) Olaria Olaria diz-se da arte de oleiro que é relativa a “panelas”, de barro. Para o povo transmontano, a Olaria passa, não só, pela componente decorativa, como também se afirma como utilitária, exprimindo-se em formas simples e funcionais. Faça-se especial destaque para a “ louça preta de Bisalhães ”, pertencente ao concelho de Vila Real, datando as primeiras peças de 1722. (...) Cestaria O cesteiro e o cesto são figuras habituais em qualquer contexto rural.  Em tempos em que os ma

Trajes tradicionais femininos da Madeira (1910)

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Funchal - Tipos populares Trajes tradicionais femininos da Madeira “O trajo da camponesa é muito típico, quando aparece nas festas. Na cabeça uma carapuça, saia curta de lã encarnada, com listas verticais de cores; capa de meia cintura, azul-escura, debruada de largas fitas de renda da mesma cor, posta sobre o ombro esquerdo e passando por de baixo do braço direito, indo encontrar-se as duas extremidades um pouco abaixo do peito, descobrindo uma branca camisa de linho, abotoada por grandes botões de oiro, com numerosas pregas e caindo sobre as franjas de um colete de cores, sobre o qual assentam grossos grilhões de oiro. Usam botas brancas de canhas, debruadas com uma lista vermelha.  A meia é branca e vê-se quase até ao joelho, por ser uma saia curta." Saber mais Texto: “Etnografia Portuguesa” – Livro III – José Leite de Vasconcelos | Imagem: "Brasil-Portugal", nº277 - 1910 Sugestões: Em defesa dos Trajos Regionais e Tradicionais Trajos tradicionais: peças,

Trás-os-Montes - Vinhos e comidas: uma culinária trasmontana suculenta e vigorosa

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«A culinária trasmontana é suculenta e vigorosa.  É o tradicional cabrito assado com o arroz no forno; é o complexo cozido-à-portuguesa, em que entra tudo: o naco de presunto, o salpicão, a galinha, o toucinho, a farinheira, a par dos mais tenros mimos da horta, desde a couve-flor ao alvo repolho.  Noutras ocasiões, nas quadras do frio, aparece a formidanda travessa das alheiras , rodeadas de batatas alouradas e dos complementares montículos de grelos.  A luta contra o frio, aí, faz-se por esses antigos processos de aquecimento central.  Para cortar as gorduras, recorre-se a outro complemento: são os bons vinhos, límpidos e fortes (de 12 a 13 graus), que se colhem nos socalcos do Corgo , do Pinhão ou do Tua .  São vinhos inimitáveis, que, em silêncio, se riem filosoficamente de todos os chamados vinhos da Califórnia. Em regra, no final do bom repasto trasmontano, aparece uma pequena tigela de marmelada, de fórmula conventual ou caseira.  É um mimo que fica ao lado do cálice do velh

Contradança (Origem da palavra)

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"Parece que a etimologia deste vocábulo está naturalmente indicada, desde que a contradança é formada de pares dispostos em alas que dançam uns contra os outros. É, contudo, outra a origem. A contradança é de procedência inglesa, onde a princípio era usada exclusivamente pela população rural. Daí veio a denominação de contry danse (dança camponesa) donde nasceu a palavra contradança ." (1) O Dr. Carlos Gomes, num artigo intitulado “ Origem da contradança! ” afirma que: “Uma das danças que se tornou característica em Portugal e é interpretada por numerosos grupos folclóricos é aquela que se designa por contradança . Trata-se de uma dança ou, para falar com mais propriedade, uma mistura de várias danças com melodias diversas, obedecendo os seus executantes à voz de um mandador, qual “baile mandado” que de algum modo nos faz lembrar a tradicional dança algarvia com aquele nome. Tendo dado origem às quadrilhas, foi a contradança uma dança muito apreciada nos b

Armando Leça, um compositor nacionalista

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Armando Leça (9.08.1893 - 20.01.1977) « Armando Leça, inspiração musical puríssima, que Lisboa e Porto já conhecem e que em Leça da Palmeira se esconde, na prática de seus estudos, no recolhimento contemplativo da sua Arte, modelada nas tendências na época, cheia de harmonias deliciosíssimas, de colorido, de doçura, de melodia, de lirismo, é para nós, que religiosamente o ouvimos, e para todos que o rodeiam, o poeta da música, ténue e sereno, impregnado de nacionalismo e de regionalismo, não abastardando o sentimento na tentação das escolas deformadas, nem sacrificando o carácter puríssimo da sua obra, já extensa, a popularidade, a celebridade falsa do seu tempo .» Norb. de Araújo. Armando Leça foi dos nossos compositores, um dos primeiros que se arreigou à realização da " Canção Portuguesa ". Outros, logo se apressaram na publicação das suas canções. Armando Leça ocultou-se, pondo-se então a jornadear ao longo do seu país; escutando o melodismo da sua raça; apreend