Mensagens

Aspetos e canções da apanha da azeitona em Borba

Imagem
"As varejadoras depois do trabalho" "Ilustração Portuguesa", nº354 - 1912 Em Braga e Viana do Castelo decorreu, entre os dias 22 a 25 de Junho de 1956, o I Congresso de Etnografia e Folclore , promovido e organizado pela Câmara Municipal de Braga. Um dos assuntos, apresentado por Prof. Doutor Fernando Castelo-Branco , teve como título “ Aspetos e canções da apanha da azeitona em Borba ”: “Descrição dos aspetos mais característicos da apanha da azeitona no concelho de Borba , seguida da análise das poesias que os trabalhadores cantam, enquanto realizam essa tarefa, buscando determinar as suas principais tendências, marcar as atitudes psicológicas mais típicas e estudar algumas questões que elas suscitam. Um apêndice à comunicação contém 300 quadras recolhidas pelo autor durante a apanha da azeitona do ano de 1946.” In “ Guia oficial do I Congresso de Etnografia e Folclore ” | Imagem meramente ilustrativa Para conhecer outros assuntos discutidos no I Cong

As nossas redes de pesca | "Ninguém vê o que tem junto de si..."

Imagem
As nossas redes de pesca Haverá quem pense, vendo as fotografias que reproduzimos (…): - « O assunto é fotogénico, mas monótono. As redes de pesca são todas iguais... » Esta mesma impressão pode, aliás, colhê-la quem as vê, ao longo das praias do nosso litoral ou das margens dos nossos rios - estendidas ou penduradas, à transparência da água ou entre as mãos dos pescadores.  As redes parecem todas iguais... Mas, não terá permanente atualidade a célebre frase de Demócrito : - « Ninguém vê o que tem junto de si e todos querem esquadrinhar os espaços celestes »? Há um livro - pelo menos - que nos responde, nesta circunstância, afirmativamente: um in-folio de mais de quinhentas páginas, das quais cerca de cem tratam, apenas, das nossas redes. Essa obra, editada pela Imprensa Nacional em 1892, intitula-se « Estado atual das pescas em Portugal » e foi seu autor o oficial de Marinha Baldaque da Silva . Para alguns economistas e etnógrafos não serão estranhos estes nomes.  Mas

“O rio Douro é sempre formoso…”

Imagem
Num ancoradouro, perto de Régua. Um outro pitoresco efeito de luz. “O rio Douro é sempre formoso e as suas margens oferecem a cada momento novos e encantadores aspetos. Na sua própria sinuosidade, serpenteando com galhardia entre montanhas colossais que se perdem no horizonte e entre planícies onde os frutos abundam, ele torna-se majestoso aos olhos que nunca se fartam de admirá-lo. A Ilustração Portuguesa tem dado já inúmeros trechos desse pitoresco rio e todos eles, por mais que os fotógrafos artistas ou amadores se esforcem reproduzindo-os, oferecem sempre novos motivos, deixando-nos suspensos na admiração de tanta beleza, de que a região é abundantíssima e de que justamente pode ufanar-se. Hoje publicamos mais alguns aspetos que os nossos leitores e gentis leitoras muito apreciarão, ficando certamente com grande vontade de percorrerem a linda província , que produz o generoso vinho que tanta fama goza em todo o mundo. Um encantador efeito de luz nas margens do Douro. No

O Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula promove a tradição d’ ‘A apanha do Vime’

Imagem
O Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula vai realizar, amanhã, sábado, dia 15 de abril, e com início às 14h00, uma atividade designada por ‘A apanha do Vime ’, num terreno situado no sítio da Achada de Gaula . Esta era uma “tradição que, outrora, constituiu uma fonte de rendimento para muitas famílias gaulesas e que atualmente se encontra quase totalmente esquecida”, como referiu Manuel Sena, diretor do Grupo. O Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula foi fundado em setembro de 1978, e é composto por cerca de 50 elementos. No presente ano, o Grupo celebra o seu 45º aniversário, e para assinalar esta efeméride, vai promover, ao longo do ano, diversas atividades, entre as quais se destacam: - no dia 28 de Abril , o Grupo vai deslocar-se ao Norte de Portugal para representar a Região Autónoma da Madeira no Festival Internacional de Folclore em Outeiro – Viana do Castelo , - no dia 25 de Agosto , vai promover a 4.ª edição do ‘Baila que Baila’ – Festival de Folclore de

Freguesia de Boelhe acolhe o XII Festival de Folclore no próximo dia 16 de abril

Imagem
XII Festival de Folclore de Boelhe - Penafiel Organizado pela Associação de Danças e Cantares da Villa Bonelli , a freguesia de Boelhe, no concelho de Penafiel, recebe no próximo domingo, dia 16 de abril, o seu XII Festival de Folclore . Este evento cultural trará a Boelhe mais de duas centenas de componentes do folclore nacional. Faz parte da programação um cortejo etnográfico e a atuação no espaço multiuso Inácio C. Teixeira , a partir das 15h30, de quatro grupos de folclore: - Rancho Folclórico de Boelhe - Penafiel - Rancho Folclórico de Samora Correia - Rancho Folclórico "Os Rancheiros" - Vila Fria (Oeiras) - Rancho Folclórico de Castelo de Paiva Apoiado pela Junta de Freguesia de Boelhe, o XII Festival de Folclore promove o encontro intergeracional e ajudará a dinamizar o pequeno comércio local e espaços de restauração, sendo uma oportunidade para a população e comunidades vizinhas assistir a iniciativas culturais repletas de tradições como é o folclore

Provérbios e adágios populares relativos ao mês de Abril

Imagem
» É próprio do mês de Abril, as águas serem às mil. » Em Abril queima a velha o carro e o carril. » Vinha que rebenta em Abril, dá pouco vinho para o barril. » A água que no Verão há-de regar, em Abril há-de ficar. » Quem em Abril não varre a eira e em Maio não racha a leira, anda todo o ano em canseira. » Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir. » No princípio ou no fim, Abril costuma ser ruim. » Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado. » Manhãs de Abril, boas de andar e doces de dormir. » A ti chova todo o ano e a mim em Abril e Maio. » Sardinha de Abril, vê-la e deixá-la ir. » Sáveis por s. Marcos (dia 25) enchem os barcos. » Em Abril queimou a velha o carro e o carril e uma camba que deixou em Maio a queimou. » Abril frio, pão e vinho. » Em Abril, águas mil coadas por um mandil [ tecido grosseiro ]. » Frio de Abril nas pedras vai ferir. » Guarda pão para Maio e lenha para Abril. » Abril chove para os homens e mai

Danças populares portuguesas tradicionais

Imagem
“(...)  por « danças populares portuguesas » queremos designar as « danças populares portuguesas tradicionais », as quais englobam três categorias: as « danças folclóricas », as « danças populares propriamente ditas » e as « danças popularizadas ». Procurar determinar e designar as mais arcaicas danças populares portuguesas é, obviamente, estultícia, até porque é impossível fazê-lo.  Dado que a dança é uma atividade e uma função tão velhas como a própria Humanidade, poderemos dizer que na Península Ibérica se baila desde que nela surgem seres humanos, autóctones ou vindos de qualquer outra região da Terra .” (1) Danças Tradicionais de Trás-os-Montes Vinte e cinco.  Um dos «llaços» ou figuras da  *Dança dos Paulitos.   Começa por uma espécie de apelo do bombo, destinado a congregar os bailadores, os  pauliteiros  (em número de dezasseis), seguido da dança, executada instrumentalmente por gaita de foles, tamboril, bombo e castanholas, a que vem juntar-se o som seco da percussão

Mostra Folclórica - 30 de abril de 2023

Imagem
Vai realizar-se, no próximo dia 30 de abril (Domingo), pelas 15h30, uma Mostra Folclórica em Lousa - Loures. Vão participar nesta iniciativa, promovida pelo Grupo Desportivo de Lousa , os seguintes Grupos: - Grupo de Cantigas e Instrumentos Tradicionais da Lapa - Cartaxo - Rancho Folclórico do Grupo Desportivo de Lousa - Loures - Rancho Folclórico "Os Camponeses" de Canados - Alenquer - Grupo Folclórico "Os Saloios" da Póvoa da Galega - Mafra ***** Fundado em 24 de Abril de 2005, o Rancho Folclórico do Grupo Desportivo de Lousa representa a vida das lavadeiras, carroceiros, vendedeiras de fruta e hortaliça, ferrador, funileiro, vendedeira de azeitonas, homens que trabalhavam como jornaleiros, que ganhavam à jorna, trabalho de um dia. Os saloios , ou dedicavam-se ao amanho da terra ou à lavagem e transporte da roupa das freguesas de Lisboa. As características do rancho são puramente saloias, reportando para o início do século XX, até à terceir

14º Encontro de Cantares Quaresmais de Idanha-a-Nova

Imagem
No próximo dia 1 de abril , sábado, vai realizar-se o 14º Encontro de Cantares Quaresmais de Idanha-a-Nova , no Fórum  Cultural . Esta iniciativa, promovida pelo Município de Idanha-a-Nova , Cidade Criativa da UNESCO ( Idanha-a-Nova City of Music ), na área da Música , tem entrada gratuita. Com início às 21h30, neste Encontro de Cantares Quaresmais de Idanha-a-Nova vão atuar: - o Grupo de Encomendação das Almas de Medelim (Idanha-a-Nova), - o Grupo de Encomendação das Almas de Chão Galego (Proença-a-Nova), - o Grupo de Cânticos Quaresmais do Campo (Viseu) - e o Grupo de Danças e Cantares do Paúl. O encontro conta ainda com um concerto de Mariana Martins, Joaquim Martins e Eduardo Lopes. Sugestões: Usos, Costumes e Tradições na Quaresma Os cães na formação dos provérbios portugueses O valor dos adagiários - O provérbio e sua expressão linguística

XXIII Feira do Folar - Produtos da Terra e seus Sabores

Imagem
XXIII Feira do Folar - Produtos da Terra e seus Sabores Valpaços - 31 de Março Gastronomia Regional | Tabernas Típicas | Grupos Musicais | Bandas Filarmónicas | Ranchos Folclóricos | Concertinas Sobre o Folar de Valpaços -  Receita É cozido em formas geralmente de barro ou argila, retangulares, o que lhe dá  uma textura e sabor muito particulares. Para além da farinha, ovos e azeite, de receita que passa de geração para geração,  também constam a carne de porco, os enchidos, o coelho e a galinha caseira. Relembramos que este “pitéu” deve ser comido fresco e acompanhado por chá de cidreira ou cevadinha. Mas há quem não o dispense ao pequeno-almoço com um bom café ou mesmo café com leite!  Depende do gosto de cada um.  Sugestões: O valor dos adagiários - O provérbio e sua expressão linguística Artesanato Tradicional O traje tradicional da mulher do Caramulo