Artigos de opinião sobre Folclore e Etnografia
Artigos de opinião de Carlos Gomes
Folclore: das Paradas Agrícolas aos Cortejos Etnográficos
Os cortejos etnográficos constituem um espectáculo geralmente muito apreciado do público, mesmo comparativamente às exibições de ranchos folclóricos, vulgarmente designadas por festivais.
Em diversas localidades do país, eles integram as respectivas festividades, atraindo milhares de forasteiros e tornando-se, quase sempre, um dos momentos mais apreciados do público.
São exemplo o cortejo nas Festas em Honra de Nossa Senhora da Agonia, em Viana do Castelo e nas Feiras Novas, em Ponte de Lima. Ler+
Sarapatel é uma especialidade gastronómica do Minho
O sarapatel é uma das especialidades da gastronomia tradicional das aldeias da serra d’Arga.
Constituindo uma espécie de cabidela feita com as miudezas de cabrito, este prato é especialmente apreciado por ocasião da Romaria ao São João d’Arga que, todos os anos, se realiza nos dias 28 e 29 de agosto, considerada uma das mais genuínas festas minhotas. Ler+
Folclore inspirou a "música de intervenção"
Há quarenta anos (*), ao golpe militar que derrubou o Estado Novo sucedeu um movimento revolucionário que foi acompanhado e estimulado por um novo género musical – a música de intervenção.
Era assim designada por pretender, através da mensagem que continha, intervir politicamente na transformação da sociedade portuguesa. Ler+
Folclore: onde surgiu o primeiro Grupo Folclórico?
Durante muito tempo, considerou-se o antigo Rancho das Lavradeiras de Carreço, fundado em 1904, como o mais antigo agrupamento folclórico constituído em Portugal.
Contudo, um documento que data de mais de dez anos anteriores à sua fundação leva-nos a concluir que, até novas provas em contrário, foi em Ponte de Lima que pela primeira vez surgiu um grupo folclórico devidamente organizado e trajado. Ler+
Artigos de opinião de Lino Mendes
Subsídios para «O cantar e o bailar das “saias” em Montargil
Com ou sem influência espanhola, sabe-se que as “saias” são uma moda de raiz alentejana - que no Alentejo, segundo Tomaz Ribas, se bailaria já no século X .
Como se sabe que por força das migrações, e noutras formas, se fixou também noutras regiões. E em Montargil, como era? Ler+
As gentes de antigamente - o lazer em Montargil
Não obstante o trabalho de sol a sol, e as mulheres ainda com o serviço da casa, que aí os homens da altura não tocavam, inventava-se sempre algum tempo para o divertimento, nomeadamente para o “balho” (baile) e para os “Jogos”, estes de uma maneira geral mais para os homens.
É o caso das “tabernas”, onde as mulheres não entravem, quando muito assomavam-se à porta a chamar “o seu/sê homem”, e onde se bailava o “fandango” e se cantava a “desgarrada” e mais tarde o “fado”. Ler+
O Natal de antigamente - Montargil
Estamos em Montargil e o ano de 1930 está quase a chegar ao fim.
Continua a apanha da azeitona, e com a ajuda de vacas e de bois tenta-se acabar a sementeira.
Embelga-se e semeia-se aproveitando bem o tempo - já que é neste mês que existe o dia mais pequeno (em que acontecem os dias mais pequenos). Ler+