Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta Usos e Costumes

Arte Xávega é recriada pelo Município da Nazaré

Imagem
Desde o dia 14 de Maio e até ao final do mês de Junho, o Município da Nazaré recriou, no areal em frente ao Posto de Turismo, a arte tradicional de pesca conhecida como “ arte xávega ”. A última das campanhas da xávega registada na Capitania da Nazaré sai ao mar durante a manhã, na embarcação típica desta arte, para lançar as redes que, à tarde, são “ aladas ” (puxadas) a partir de terra, por homens, mulheres e crianças. Este é o momento mais visível e mais emblemático da recriação, também participado por muitos turistas. O peixe capturado é, posteriormente, vendido numa improvisada lota de praia, reconstituindo também os antigos processos de venda, nomeadamente o “ chui ” – o sinal de compra do pescado. A arte xávega é um dos mais antigos e característicos processos de pesca artesanal da Nazaré.  Embarcações tradicionais portuguesas e a arte da construção naval Foi introduzida em meados do século XVIII pelos pescadores vindos de Ílhavo e da Costa de Lavos, que se fixaram na no

Artigos de opinião sobre Folclore e Etnografia

Imagem
Mulher a fiar em Valpaços (Ilustração Portuguesa - 1911) Artigos de opinião de Carlos Gomes Folclore: das Paradas Agrícolas aos Cortejos Etnográficos Os cortejos etnográficos constituem um espectáculo geralmente muito apreciado do público, mesmo comparativamente às exibições de ranchos folclóricos, vulgarmente designadas por festivais.  Em diversas localidades do país, eles integram as respectivas festividades, atraindo milhares de forasteiros e tornando-se, quase sempre, um dos momentos mais apreciados do público.  São exemplo o cortejo nas Festas em Honra de Nossa Senhora da Agonia, em Viana do Castelo e nas Feiras Novas, em Ponte de Lima. Ler+ Sarapatel é uma especialidade gastronómica do Minho O  sarapatel   é uma das especialidades da gastronomia tradicional das   aldeias da serra d’Arga . Constituindo uma espécie de cabidela feita com as miudezas de cabrito, este prato é especialmente apr eciado por ocasião da  Romaria ao São João d’Arga  que, todos os anos, se realiza nos dias

Trajos tradicionais: peças, calçado e adereços - O lenço da cabeça

Imagem
Minho À lavradeira, atado no alto da cabeça (Viana do Castelo);  as mulheres do Baixo Minho usam geralmente na cabeça lenço de cor: amarelo ou vermelho;  os tamancos, a capa escura e o lenço amarelo constituem um trajo característico.  Num adjunto é curioso observar a abundância de colorido, que ressalta de toda a parte (1).  Em Paredes do Monte (Melgaço) chamam a este lenço amarelo ou vermelho lenço de quespoço (2), geralmente traçado no peito. [Há várias maneiras de pôr o lenço na cabeça... saiba mais .] Notas: (1) Também quem vem do Sul é impressionado no Minho pelo barulho dos tamancos, na rua, pois quase toda a gente anda assim calçada. (Apontamento de 1894). (2) Há também o lenço da mão ou lenço de assoar, que às vezes serve também de enfeite: Estes rapazes de agora Todos quer andar na moda: Traz um lencinho no bolso Com as pontinhas de fora. Trás-os-Montes Escuro, usado pelas mulheres de Vila Pouca de Aguiar;  na cabeça e que envolve depois o pescoço (Mourilhe

Novembro, "mês das Almas"

Imagem
"Novembro era o mês especialmente dedicado às almas.  Nas sedes e em diversos lugares das freguesias, celebrava-se o mês das Almas . Este consistia na leitura de textos apropriados e, por fim, na reza de um terço do rosário.  Em Vila Real , nos anos trinta, o mês das almas fazia-se na igreja de São Pedro.  A devoção começava, ás sete horas, com o exercício rezado.  Seguia-se a missa, que era aplicada pelas obrigações das pessoas que tivessem auxiliado com as suas esmolas essa devoção.  A manhã encerrava com a bênção do Santíssimo.  À noite, pelas 20h30, havia uma palestra por um orador de renome. A igreja chegava «a não comportar os numerosos fiéis que ali afluem com a maior devoção»" In "Alto Douro - Terra de vinho e de gente", A.L. Pinto da Costa Em Novembro: dos Santos aos Fiéis Defuntos No dia de Todos os Santos, a Igreja Católica celebra a santidade dos cristãos que se encontram no Céu, para mostrar a todos os fiéis a vocação universal de todos para a felicidad

Festas e Romarias Populares em Portugal - Norte (Trás-os-Montes e Alto Douro)

Imagem
Miguel Torga , no seu texto intitulado “ Reino Maravilhoso ”, e referindo-se a Camilo Castelo Branco (que viveu parte da sua adolescência nos concelhos de Vila Real e de Ribeira de pena), escreve o seguinte:  « Que diz o senhor Varatojo!? O Camilo! O Camilo levou mas foi uma grande coça na Senhora da Azinheira, outra na Senhora da Saúde, outra na Senhora dos Remédios… Fazia-se fino! » Também na região de Trás-os-Montes e Alto Douro (o tal “ Reino Maravilhoso ” de Miguel Torga) há muitas e famosas Festas e Romarias Populares . É certo que cada um gosta mais (ou acha mais importante) esta ou aquela Romaria ou Festa Popular, pelo que as que vão ser aqui apresentadas são apenas algumas das que não nos podemos esquecer ao longo do ano: - As Festas em honra de S. Sebastião Todos os anos, no dia 20 de Janeiro , realizam-se, em diversas localidades dos concelhos de Boticas (por ex. em Alturas do Barroso , Cerdedo, Vila Grande – Dornelas e Viveiro - São Salvador do Viveiro) e de Montal

Fim de Tarde com Folclore - Vila Nova de Cerveira

Imagem
No próximo sábado, dia 8 de Agosto, pelas 18h00, no Terreiro de Vila Nova de Cerveira , vai realizar-se um “ Fim de Tarde com Folclore ”. De acesso livre, esta iniciativa é organizada pela Câmara Municipal e conta com a participação do Rancho Folclórico “Dança na Eira” de Newark (Estado Unidos da América) e o Rancho Folclórico Infantil de Gondarém , de Vila Nova de Cerveira. Vai ser um verdadeiro momento de louvor aos valores etnográficos e tradicionais interpretados por gentes que recordam a terra – emigrantes em Newark - e por gentes que vivem na terra – comunidade de Gondarém. Este ‘ Fim de Tarde de Folclore ’ promove a defesa do património cultural e a salvaguarda de uma memória coletiva que rompe fronteiras e distâncias . Através das danças e dos cantares, dos trajes e dos usos e costumes , este convívio folclórico além-fronteiras homenageia os emigrantes alto-minhotos que não esquecem o amor à terra que os viu nascer, continuando a prestar um apoio notório e significa

Mercado Tradicional "O Feirão"

Imagem
No próximo dia 4 de Julho, a Praça Guillemó, na capital do Principado de Andorra, acolherá a segunda edição do Mercado Tradicional “O Feirão”, uma iniciativa do Grupo de Folclore “Casa de Portugal”, que começa a ser já uma tradição. A partir das 11h, os assistentes desta magnífica mostra cultural poderão desfrutar da gastronomia portuguesa, provar vinhos e licores caseiros, adquirir os melhores produtos hortícolas, assim como apreciar o artesanato português até às 16h, momento em que os elementos do Grupo de Folclore “Casa de Portugal” farão uma apresentação de danças tradicionais . Enquadrados numa feira de meados do século XX, os membros do Grupo, trajados com a roupa regional, proporcionarão alguns momentos de distração com danças e cantares tradicionais, enquanto os visitantes passeiam pelas 5 zonas temáticas. Esta iniciativa cultural conta com a colaboração do Comú (Câmara) de Andorra la Vella e as atividades serão difundidas pela internat através da Rádio O

Feira de Maio em Azambuja: a mais castiça do Ribatejo!

Imagem
Vai realizar-se, na Vila de Azambuja, entre os dias 28 de Maio e 1 de Junho, a centenária FEIRA DE MAIO – a mais castiça das Festas Ribatejana. É, sem dúvida, o Ribatejo no seu melhor, durante cinco dias de muito convívio e festa brava! Embora a inauguração oficial da feira esteja marcada para as 17 horas, na Praça do Município, e à qual se vão juntar os campinos, a fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Azambuja e os elementos das tertúlias, a festa arranca em força na quinta-feira (28), dia dedicado às Tertúlias . Depois de uma animada vacada, pelas 10h30, à uma da tarde o Jardim Urbano da vila enche-se de juventude e alegria com o almoço convívio das Tertúlias. Às quatro da tarde, as já ornamentadas ruas de Azambuja ganham ainda mais cor e vida com o desfile das tertúlias, envergando as suas  camisolas e lenços bem garridos. Após a cerimónia oficial de inauguração, segue-se a abertura, no Campo da Feira, do pavilhão do Artesanato e das Atividades Económicas e da

XV Feira Rural em Paranhos À Moda Antiga

Imagem
Nos próximos dias 30 e 31 de Maio de 2015, vai realizar-se, em Paranhos – Porto, a “ XV Feira Rural em Paranhos À Moda Antiga ” e também a “ VII Feira das Tradições ”, numa verdadeira viagem de regresso ao passado. Na iniciativa, organizada pelo Rancho Folclórico de Paranhos , em parceria com a Junta de Freguesia de Paranhos, vão estar presentes cerca de 60 representantes de grupos folclóricos e artesãos que deliciam todos os que por lá decidam passar. De vários pontos do país irão chegar, nesse fim-de-semana, no emblemático Jardim Arca D'Água , algumas dezenas de grupos trajados como antigamente e expondo, para venda, os mais variados produtos das suas terras: fruta, legumes, doces, queijos, enchidos, petiscos, vinhos e artesanato são alguns exemplos daquilo que poderá ser encontrado nesta Feira. Também poderão ouvir os tocadores de concertina e os cantares ao desafio. No Festival de Folclore , a realizar no dia 30 de Maio (Sábado) pelas 21h30, darão mostras das

Valença celebra a chegada do mês de Maio

Imagem
Valença, bem no norte de Portugal, celebra a entrada em Maio com a maior Mostra de Maias do país, distribuídas pelas portas, janelas e fachadas da cidade, entre 30 de abril e 3 de Maio. Durante 4 dias, Valença vai, assim, apresentar-se colorida, cheia de flores campestres, e revivendo uma tradição secular. Nas lojas comerciais, edifícios públicos, rotundas, jardins e portas da Fortaleza, as " maias ", (coroas de flores) com os mais diversos tamanhos e arranjos artísticos, vão dar um colorido especial à cidade, completado pelos tapetes floridos, com flores campestres, na Praça da República, na Fortaleza. Quem visitar Valença pode, também, participar na campanha “ Compras com Maias ” que habilita a vales de compras no comércio tradicional, com prémios de 250, 150 e 50 euros, para que quem fizer compras, superiores a 20 euros, entre 30 de Abril e 31 de maio, nos estabelecimentos aderentes. As giestas, os verdes, as flores campestres e alguns materiais recic

XX Feira Rural Portuguesa - Federação do Folclore Português

Imagem
XX Feira Rural Portuguesa 01, 02 e 03 de Maio de 2015 Vai realizar-se, nos próximos dias 1, 2 e 3 de Maio, no Parque Santa Maria Adelaide , Arcozelo (Vila Nova de Gaia) a XX Feira Rural Portuguesa , onde estarão presentes cerca de 80 Grupos de Folclore de quase todas as Regiões Etnográficas do País. A Feira Rural Portuguesa é cada vez mais um ponto de referência para os milhares de visitantes que procuram reviver tempos passados. Durante os três dias da sua realziação, estima-se a presença de 20.000 visitantes, que poderão ver e saborear as diversas iguarias e deliciar-se com a mais variada gastronomia tradicional Portuguesa. Ao mesmo tempo, poderão apreciar e adquirir produtos artesanais, bem como assistir a diversas animações no recinto da feira. Esta iniciativa conta com o apoio da Junta de Freguesia de Arcozelo e Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Programa da Feira Sexta-feira - 1 de Maio 16h30 - Atuação do Rancho Folclórico de Santa Luzia de Ai

cinANTROP - Festival Internacional de Cinema Etnográfico

Imagem
Ourém recebe a terceira edição do cinANTROP - Festival Internacional de Cinema Etnográfico , a realizar nos dias 28, 29 e 30 de abril e 02 de maio , com sessões às 14h30 e 18h00 , no Museu Municipal de Ourém – Casa do Administrador . Este Festival, um projeto pioneiro de Bruno Gaspar e que remonta a 2013, nasceu com o objetivo de elevar o cinema documental e etnográfico, com especial enfoque para o Festival de Curtas Metragens , com o Prémio António Campos para ser atribuído aos melhores projetos apresentados por qualquer participante. As sessões, deste que é o primeiro festival de cinema etnográfico na Península Ibérica, decorrerão em simultâneo com os concelhos da Batalha, Leiria e Marinha Grande, tem como objectivo criar uma região que se quer como capital do cinema etnográfico de Portugal e pretende preservar e promover a identidade dos municípios através do cinema. Os filmes abordarão  temáticas como a dimensão turística, o património natural e edificado, a hi