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Medicina Popular - Medicina Tradicional - Medicina Folk

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"A medicina popular está muito próxima da medicina tradicional do tipo erudito. Os antropólogos chamam-lhe também a medicina folk , a qual recobre praticamente os mesmos domínios: a dietética e produtos vegetais, os rituais, manipulações físicas e o religioso.  A medicina popular define-se como o conjunto de conhecimentos e crenças criados pelo povo, quer dizer, pelos profanos não profissionais, e que se opõe ao discurso erudito. Com efeito, a cultura popular caracteriza-se pela oralidade e por vezes esta oralidade traduz mais facilmente certas adaptações locais e certas adaptações específicas à doença." Doenças e ervas medicinais "Todas as plantas têm princípios activos, capazes de interferir a nível biológico se ingeridos pelo organismo humano. Destiladas, a maioria das plantas produz essências, álcool e gases combustíveis.  Associadas a estas substâncias estão outras que, pela sua concentração, dão propriedades específicas às plantas, como é, por exemplo, o cas

Festas e Romarias Populares em Portugal - Norte (Minho)

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Tal como dissemos no post anterior, vamos aqui fazer breve referências a algumas das Festas e Romarias que se realizam no Norte de Portugal , mas concretamente na antiga Província do Minho . No Minho, existem, em quase todos os concelhos, Festas e Romarias conhecidas um pouco por todo o país e algumas mesmo no estrangeiro. A “rainha” de todas elas é, sem dúvida, a Romaria da Senhora da Agonia , tendo o conde de Aurora afirmado, em 1929, que ela era «a Festa Nacional do Minho ». O culto da Senhora da Agonia, em Viana do Castelo , remonta ao século XVIII. A primeira referência escrita data de 1744, sendo de 1773 a tela votiva mais antiga. A capela onde está guardada a imagem domina o Campo da Agonia, coração dos festejos e local da realização da feira semanal (às Sextas-feiras). Em Monção , na Praça de Deuladeu, e após a procissão do Corpo de Deus, realiza-se a Festa da Coca : trata-se de uma representação da luta do Bem (um cavaleiro cristão) contra o Mal (um monstro ou dragão

Festas e Romarias Populares em Portugal - Norte (Trás-os-Montes e Alto Douro)

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Miguel Torga , no seu texto intitulado “ Reino Maravilhoso ”, e referindo-se a Camilo Castelo Branco (que viveu parte da sua adolescência nos concelhos de Vila Real e de Ribeira de pena), escreve o seguinte:  « Que diz o senhor Varatojo!? O Camilo! O Camilo levou mas foi uma grande coça na Senhora da Azinheira, outra na Senhora da Saúde, outra na Senhora dos Remédios… Fazia-se fino! » Também na região de Trás-os-Montes e Alto Douro (o tal “ Reino Maravilhoso ” de Miguel Torga) há muitas e famosas Festas e Romarias Populares . É certo que cada um gosta mais (ou acha mais importante) esta ou aquela Romaria ou Festa Popular, pelo que as que vão ser aqui apresentadas são apenas algumas das que não nos podemos esquecer ao longo do ano: - As Festas em honra de S. Sebastião Todos os anos, no dia 20 de Janeiro , realizam-se, em diversas localidades dos concelhos de Boticas (por ex. em Alturas do Barroso , Cerdedo, Vila Grande – Dornelas e Viveiro - São Salvador do Viveiro) e de Montal

Festas e Romarias Populares em Portugal - Introdução

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Estamos quase a chegar ao mês de Junho , também conhecido como o mês dos Santos Populares :  « É Santo António, ou S. João, será S. Pedro o de maior devoção? ». É o início de um período intenso de festas e romarias populares , embora estas se realizem, de norte a sul do país, sem esquecer as regiões autónomas dos Açores e da Madeira , ao longo de todo o ano.  No entanto, é, efectivamente, no Verão que em maior número e as mais importantes festas e romarias populares se realizam. As Festas e Romarias são um traço típico da cultura popular e tradicional do nosso povo.  Estas manifestações, extremamente numerosas e variadas, acontecem um pouco por todo o país, e fazem parte das tradições e memórias de um povo que luta para manter actual a cultura secular que lhe confere uma identidade muito própria. As Romarias são festas em honra de um santo patrono, que incluem simultaneamente duas dimensões que, mais do que se oporem, se complementam:  - a dimensão religiosa , com os seus aspe

Ervas aromáticas - alma dos cozinhados!

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As ervas aromáticas são a alma dos cozinhados, para muitos profissionais de cozinha. Para além do sabor característico, parecem ter nascido, obrigatoriamente, para serem utilizadas. Usadas com sensatez, podem transformar uma refeição de rotina numa experiência única de sabores picantes, condimentados e frescos, e de texturas estaladiças. Sempre que for possível, deve-se utilizar ervas frescas , sendo, talvez, os orégãos a única exceção, uma vez que o seu aroma parece acentuar-se depois de secar. Salsa Embora tradicionalmente utilizada apenas para guarnição, a salsa fresca dá um excelente sabor a sopas e molhos. Existem duas variedades, com folhas lisas ou frisadas, sendo a de folhas lisas mais decorativa e de sabor mais forte. Muita salsa picada, um pouco de alho esmagado e azeite extra virgem aromatizado constituem um excelente toque de acabamento para pratos de carne e peixe grelhados. Tomilho É adequado para pratos de longa cozedura e estufados. Ao contrário da ma

Grupo de Folclore “Casa de Portugal” renovou órgãos sociais para mandato 2017-2019

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O Grupo de Folclore ‘Casa de Portugal‘ no Principado de Andorra acaba de renovar os órgãos sociais para o período 2017-2019. A entidade cultural, fundada a 1 de Maio de 1996, continuará presidida por Tomás Pires de Jesus, Vânia Novais renova como Vice-Presidente e José Luis Carvalho como Secretário e Diretor Artístico. O cargo de Tesoureiro passa a ser ocupado pelo jovem Patrick Ferreira, e os vogais serão Cândida de Barros, Manuel Gonçalves e Cami Medeiros, que também assume a coordenação do trajar. Durante os próximos dois anos, a nova Direção terá a missão de coordenar a intensa atividade cultural da coletividade, manter a representatividade da cultura tradicional portuguesa nos Vales de Andorra e fomentar os intercâmbios com as instituições e entidades andorranas de forma a enriquecer a oferta cultural do Principado. Os cerca de 60 membros do Grupo iniciam a atividade no mês de Janeiro com a tradicional visita das Janeiras, e tem prevista a realização do seu Festival Intern

5ª edição do Festival de Inverno de Folclore

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No próximo dia 25 de Novembro, sábado, vai realizar-se a 5ª edição do Festival de Inverno de Folclore , promovido pela Sociedade Filarmónica União Samorense - Samora Correia, concelho de Benavente. Este espectáculo tem por objectivo celebrar o folclore e a etnografia, e começa às 20h30 com o desfile dos ranchos participantes do Largo 25 de Abril para a sede da Sociedade Filarmónica. Neste Festival de Inverno de Folclore vão participar o  Rancho Folclórico "Ceifeiras e Campinos " da SFUS - Samora Correia «O Rancho Folclórico "Ceifeiras e Campinos" está inserido na Sociedade Filarmónica União Samorense, uma Instituição de Utilidade Pública com 96 anos de existência que fomenta a Arte, a Cultura e o Recreio na cidade de Samora Correia. Nas razões que conduziram à criação deste grupo estão a preservação e divulgação da etnografia e dos usos e costumes das gentes ribatejanas. Os elementos deste grupo usam os trajes tradicionais do campino e da ceifeir

Acção de Formação da Associação de Folclore e Etnografia da Região Autónoma da Madeira

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Referencial de Boas Práticas nos Grupos de Folclore da Região Autónoma da Madeira e Processo Técnico da Federação do Folclore Português na Região No próximo dia 25 de Novembro, entre as 9h30 e as 13f00, no Centro Cultural John dos Passos, na Ponta do Sol, vai realizar-se mais uma formação organizada pela AFERAM – Associação de Folclore e Etnografia da Região Autónoma da Madeira. Neste encontro, vão ser apresentadas algumas conclusões da implementação do Referencial de Boas Práticas e o do Processo Técnico da Federação do Folclore Português na Região , projeto desenvolvido por treze grupos de folclore da região, nos últimos meses, com o acompanhamento da AFERAM, em estreita colaboração e parceria com o Conselho Técnico Regional da Federação do Folclore Português.  Dois representantes da Federação do Folclore Português também participarão, como oradores, neste encontro. A formação destina-se a elementos de Grupos de Folclore e interessados na Cultura Tradicional. Solici

Encontro Nacional de Conselheiros Técnicos da FFP

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Nos próximos dias 1 e 2 de Dezembro, em Monção, a Federação do Folclore Português , cuja missão se esteia na salvaguarda do património e da cultura tradicional e popular portuguesa, irá reunir a sua equipa nacional de Conselheiros Técnicos . Este encontro irá reunir mais de uma centena de participantes e os temas a abordar centrar-se-ão nas temáticas da representatividade dos grupos de folclore, nos procedimentos e operacionalização do ciclo avaliativo aos grupos de folclore (a desenvolver ao longo do atual mandato) e, ainda, a análise do inquérito de satisfação aplicado aos associados da FFP. Outros temas estruturantes serão abordados incluindo uma abordagem à Carta de Princípios do Folclore Português. Este encontro tem como principal objetivo consolidar conhecimentos, articular procedimentos, trocar experiências e formar pedagogicamente estes agentes culturais que realizam um trabalho de proximidade e acompanhamento dos grupos etnográficos portugueses tanto no território c

Comunicado da Federação do Folclore Português

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Solidariedade com o movimento associativo folclórico nacional No ano em curso, mas especialmente nos meses de junho e de outubro, Portugal foi assolado por uma autêntica catástrofe a nível de incêndios florestais e urbanos, designadamente nas regiões centro e norte do país. Pelas mais diversas razões, não conseguiram as instituições envolvidas na   proteção civil   e no ataque aos incêndios proceder à sua extinção a tempo de impedir a perda de mais de cem vidas humanas e de tão elevado património natural e urbano. Perante tal catástrofe, o país ficou mais pobre e mais vulnerável. A memória das pessoas que perderam a sua vida nestes incêndios, ou em sua consequência, impõe à sociedade portuguesa e, sobretudo, às entidades oficiais que têm entre as suas principais atribuições a defesa e a salvaguarda de vidas e bens, que no futuro não possam repetir-se tragédias de tal dimensão. Se não se tivesse “poupado” na prevenção, certamente que não se teria assistido à impotência de meios