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Em defesa dos Trajos Regionais e Tradicionais

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Mulher dos arredores de Viana do Castelo - cerca de 1909 Em defesa dos  Trajes  Regionais e Tradicionais Os trajos que qualquer Grupo de Folclore apresenta definem, ou deviam definir, sem ambiguidades, a região etno-folclórica a que o mesmo pertence e que pretende representar, em sintonia com as danças , os cantares e até os instrumentos musicais . Infelizmente, isto está longe de acontecer com diversos Grupos de Folclore, de Norte a Sul do País, nas Regiões Autónomas e nas Comunidades de Portugueses espalhadas pelo mundo. Felizmente, também há muito Grupos de Folclore que se prezam em apresentar com autenticidade os trajos da respetiva região, independentemente dos tecidos, dos cortes, dos adereços, etc., que possam ou não ser menos vistosos, coloridos ou “ricos” relativamente a outras regiões. No âmbito do trabalho de pesquisa realizado pela Equipa do Portal do Folclore Português , encontrámos um artigo de opinião da autoria do Sr. Álvaro V. Lemos , escrito em Março de 1

Textos e Opiniões | Sobre Folclore e Etnografia, dê-nos a sua!

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O Portal do Folclore Português tem um espaço dedicado à opinião de diversas individualidades relacionadas com o Folclore e a Etnografia de Portugal . Uma delas é o Dr. Carlos Gomes , Licenciado em História, que há muito vem escrevendo sobre temas que interessam a todos quantos se preocupam com a Cultura Popular do nosso Povo. Assim, sugerimos que façam uma visita a « A opinião de Carlos Gomes ». Se tiver algum texto escrito sobre algum tema relacionado a Cultura Popular Portuguesa em qualquer das suas vertentes ou facetas, pode enviá-lo para publicação nas páginas do Portal do Folclore Português . Sugestões: As nossas redes de pesca | "Ninguém vê o que tem junto de si..." A caminho da Feira ! A província da Beira Alta vista em 1916

Autenticidade na representação etnográfica: é urgente e precisa-se!

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"Alguns amadores, discípulos do maestro Sarti, que entraram nos coros populares das festas realizadas nos teatros S. Carlos e Nacional." "Ilustração Portuguesa", nº 279 - 1911 O Pe. Luís Morais Coutinho escreveu, no seu livro intitulado “ Subsídios Históricos e Etnográficos do Alto Douro ” (1995), a propósito das “ Danças Etnográficas Durienses ”, o seguinte: « A dança etnográfica é vida. E vida sem gesto é maneta e perneta. A Etnografia, em termos de dança, é traje, música, ritmo e gesto. (...) A dança quando etnograficamente verdadeira é um palco de vida. Gostaria de referir as belíssimas danças durienses com o bater dos pés a lembrar a “pousa” e a subida aos socalcos e com o gesto largo e balanceado do homem das redes e do rio. (...) Ao falar da dança etnográfica alto-duriense devo dizer que ela não escapa à destruição que por aí campeia como praga ou epidemia. Grupos que se atribuem de Ranchos Folclóricos e nós não vemos de onde é o folclore. O traj

Artigos de opinião sobre diversos assuntos

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Península de Setúbal: o tesouro perdido Entre a margem esquerda do rio Tejo e o estuário do rio Sado situa-se uma extensa península que é vulgarmente designada por Península de Setúbal.  De acordo com os vestígios paleontológicos e evidências geológicas, há alguns milhões de anos, as águas do rio Tejo atravessavam aqueles campos para irem desaguar provavelmente na Lagoa de Albufeira... Ler+ Do Mocambo à Madragoa: a Lisboa de outras eras... Desde há muito mencionada como “terra de muitas e variadas gentes”, Lisboa constituiu desde sempre um mosaico de culturas e tradições, sendo provavelmente a primeira cidade cosmopolita da Europa.  Na sequência das viagens dos Descobrimentos, numerosos negros foram trazidos para Portugal, muitos dos quais para servir como criados nas casas fidalgas da capital.  Ler+ A pesca da sardinha na costa portuguesa “ No S. João, a sardinha pinga no pão ” – diz o povo imbuído na sua sabedoria empírica.  Com efeito, é por esta altura que a sardinha é mais go

Mês de Outubro de 2010

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Já entrámos no mês de Outubro . Aos poucos, o Outono, com o frio, o vento e as chuvas, vai-se instalando no nosso país. Nas regiões vitivinícolas do nosso país, terminam as vindimas e começa a ser feito o vinho. A propósito, no Portal do Folclore Português foram divulgados os Mandamentos do Vinho, como eram conhecidos há décadas atrás nas freguesias de Baçal (concelho de Bragança) e de Lousa (concelho de Torre de Moncorvo) . O mês de Outubro, era, no calendário de Rómulo, o 8º, e daí provém o nome que ainda hoje conserva. (saber mais>>>) As actividades agrícolas continuam a realizar-se, agora com outro ritmo, num respeito pelas exigências próprias da natureza. Apesar de já serem muito menos do que as realizadas nos meses de Verão, neste mês ainda se realizam algumas Feiras , assim como Festas e Romarias . Durante este mês, decorrem as inscrições para os Cursos de Instrumentos Musicais (2ª fase ), promovidos pela Fundação INATEL , e que se vão realizar em Lisboa,

Actualizações de TEXTOS E OPINIÕES

Foram adicionados ao Portal do Folclore Português diversos textos que consideramos muito interessantes, enviados por Carlos Gomes e Lino Mendes : »» A água e as fontes no imaginário popular A cultura tradicional portuguesa está repleta de lendas de mouras encantadas que aparecem junto de fontes e poços, alusões a nascentes no cancioneiro popular, cantigas e adivinhas. Não raras as vezes, os locais de onde a água brota límpida são transformados em locais de culto invariavelmente associados a milagres e aparições de Nossa Senhora, como sucede no Calvário, em Vila Praia de Âncora. »» Verdades que devem ser ditas Estamos na época dos festejos locais e parece-me importante falar no assunto, e se deixamos bem claro que não nos referimos a ninguém em especial, é porque muitas são as situações que se enquadram no nosso lamento, que tem a ver com os “grupos de folclore” nas festas populares. »» Ao sabor do pensamento… Uma das facetas negativas que caracteriza o português (muitos pelo