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Autenticidade na representação etnográfica: é urgente e precisa-se!

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"Alguns amadores, discípulos do maestro Sarti, que entraram nos coros populares das festas realizadas nos teatros S. Carlos e Nacional." "Ilustração Portuguesa", nº 279 - 1911 O Pe. Luís Morais Coutinho escreveu, no seu livro intitulado “ Subsídios Históricos e Etnográficos do Alto Douro ” (1995), a propósito das “ Danças Etnográficas Durienses ”, o seguinte: « A dança etnográfica é vida. E vida sem gesto é maneta e perneta. A Etnografia, em termos de dança, é traje, música, ritmo e gesto. (...) A dança quando etnograficamente verdadeira é um palco de vida. Gostaria de referir as belíssimas danças durienses com o bater dos pés a lembrar a “pousa” e a subida aos socalcos e com o gesto largo e balanceado do homem das redes e do rio. (...) Ao falar da dança etnográfica alto-duriense devo dizer que ela não escapa à destruição que por aí campeia como praga ou epidemia. Grupos que se atribuem de Ranchos Folclóricos e nós não vemos de onde é o folclore. O traj

XIX Jornadas Técnicas de Etnofolclore - Coimbra

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A Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego vai realizar no próximo dia 21 de novembro, a partir das 10h00, na Casa Municipal da Cultura de Coimbra, as XIX Jornadas Técnicas de Etnofolclore , integradas na comemoração do seu 30º aniversário. A organização pretende que mais esta edição das Jornadas seja uma ação de formação e valorização para todos os participantes e ainda um alerta para a necessidade premente de uma melhor salvaguarda desse valioso património que os Grupos de Folclore recuperam na sua atividade de recolha. Para o efeito, vai contar com a presença de alguns especialistas nacionais que abordarão as duas temáticas principais: a tradição oral enquanto património imaterial (os provérbios, os pregões e outras formas de linguajar) e a dança tradicional (seu significado e execução). No final dos trabalhos, assistiremos a uma demonstração das diversas formas de linguajar realizado pelo GEDEPA, da Pampilhosa. A Etnografia e o Folclore participam sig

Festival Itinerante da Cultura Tradicional - L BURRO I L GUEITEIRO

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L BURRO I L GUEITEIRO - Festival Itinerante da Cultura Tradicional De 23 a 27 de Julho Aldeia da Granja, Fonte Ladrão, Palaçoulo e Prado Gatão Concelho de Miranda do Douro O Festival Itinerante de Cultura Tradicional L Burro i L Gueiteiro caracteriza-se por ter uma dupla missão: mostrar o melhor do Planalto Mirandês e quebrar, ao mesmo tempo, o estereótipo de uma cultura parada no tempo. Bem pelo contrário, acreditamos que está em constante transformação e que temos, por isso mesmo, a responsabilidade de contribuir com actividades criativas e de qualidade que a estimulem. Isso significa trazer pedaços de outras culturas, mas também repensar o contacto com o que é de cá, e que continuamos a privilegiar. O L Burro i L Gueiteiro é então um festival que pretende, acima de tudo, dar a conhecer a riqueza e diversidade do Planalto: das paisagens aos saberes, dos campos às aldeias, dos burros aos gaiteiros, tendo presente que tradição e inovação não se opõem

Entre Margens – Encontro de Tocadores, em Caminha

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Música tradicional, saberes e sabores típicos, oficinas de instrumentos musicais e animação das duas margens do Rio Minho são algumas das propostas que Caminha tem para oferecer de 17 a 20 de julho O Centro Histórico de Caminha prepara-se para acolher o Entre Margens – Encontro de Tocadores de 17 a 20 de julho. Quinta-feira, a partir das 19 horas, são muitas as propostas que este certame, que une as duas regiões da Ribeira Minho, tem para oferecer, com destaque para a música tradicional, saberes e sabores típicos, oficinas de instrumentos musicais e animação constante a cargo de mais de 20 grupos. O certame abre portas às 19 horas e a cerimónia de abertura vai decorrer às 22 horas, no Largo Calouste Gulbenkian. O Entre Margens – Encontro de Tocadores é uma das novidades do cartaz de animação de Verão. O que se pretende é propor a quem o visita uma viagem pela ancestralidade dos sons, que ao longo dos tempos marcaram a cultura da região transfronteiriça da Ribeira Minh

«Conversas de Folclore» sobre a Tradição Poético-Musical: Repentismo

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Com o objectivo geral de formar e sensibilizar os membros dos Grupos de Folclore para a importância do Improviso/Despique na tradição popular Madeirense , e a necessidade da respectiva recolha e preservação, vai realizar-se uma acção de formação integrada nas « Conversas de Folclore » sobre a Tradição Poético-Musical: Repentismo . Esta iniciativa, realizada no âmbito do projecto de formação da Associação de Folclore e Etnografia da Região Autónoma da Madeira (AFERAM) , vai ter lugar no próximo dia 5 de Abril de 2014, Sábado, no Centro Cívico do Caniçal, pelas 10 horas, e terá como formador o professor Mário André. O professor Mário André está ligado à maior parte das experiências de recuperação da música tradicional na ilha da Madeira. É compositor, professor de música e mentor do conhecido grupo Banda d´além. Com esta formação pretende-se: - Reflectir sobre o trabalho desenvolvido na Madeira neste âmbito. - Incentivar os grupos de folclore para a importância do