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Distrito de Vila Real: Gastronomia

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Tal como prometemos no artigo sobre o Artesanato no Distrito de Vila Real , vamos aqui deixar informações sobre alguns aspetos da Gastronomia no Distrito de Vila Real : Delícias de montes e vales "Uma das necessidades básicas do Homem é comer, e quando o faz com arte e engenho, fá-lo da forma mais perfeita, conquistando um lugar de destaque nos marcos da cultura. A geografia e as condições de vida são determinantes nos costumes e práticas culturais transmontanas. Os hábitos alimentares são marcados pelo isolamento a que, durante séculos, Trás-os-Montes se viu confinado, sustentado na inexistência ou precariedade de vias de comunicação, e em duas imponentes barreiras naturais, de respeito – a Serra do Marão e o Rio Douro, outrora tumultuoso, além da zona igualmente montanhosa, ou de relevo acidentado, do nordeste do distrito." (…) Saber mais... Carnes – Fumeiro "Por terras transmontanas, o porco é recurso cimeiro na alimentação do seu povo.  O consumo deste tipo

Refeições tradicionais populares

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“Os nomes portugueses das comidas são: a  parva , o  almoço , a  côdea , chamada também  fatiga  ( fatia ), o  jantar  (pronúncia popular:  jentar ,  jintar ), a  merenda , a  ceia  e o  ceiote  (pronúncia popular:  cióte , verbo  ciotar ). A  parva  consta de pouca comida, como azeitonas com pão e aguardente, e dá-se antes do almoço aos trabalhadores, os quais dizem então que vão  matar o bicho  ( Beira Alta ). O  almoço  é a comida da manhã. A  côdea  é uma pequena refeição entre o almoço e o jantar (Carrazeda de Anciães). O  jantar , nas aldeias, é geralmente à hora do meio-dia. A  merenda  (só há  merendas  desde 25 de Março até 8 de Setembro) é à tarde. A  ceia  é ao anoitecer. O  ceiote  é geralmente à meia-noite, e dá-se aos homens que andam em certos trabalhos, como de lagar, etc. (Tabuaço). Em algumas partes é costume dizer certa oração ao começar a comer. Nos conventos liam-se em voz alta livros espirituais durante a comida […]. O uso de dar graças a Deus no fim do jantar

Distrito de Vila Real: Artesanato

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Alguns dos últimos conteúdos disponibilizados no Portal do Folclore Português foram sobre o Artesanato do distrito de Vila Real : Tecelagem “ O Bragal ” – tecido de puro linho , nasce de um ciclo trabalhoso, a que ainda é possível assistir em alguns pontos do distrito de Vila Real. Entre Abril e Maio, a semente – a linhaça – é lançada à terra, cuja preparação para a receber exige inúmeros cuidados – vessada .  São necessárias as regas certas e muito saber, não vá o tempo pregar   alguma.  (...) Olaria Olaria diz-se da arte de oleiro que é relativa a “panelas”, de barro. Para o povo transmontano, a Olaria passa, não só, pela componente decorativa, como também se afirma como utilitária, exprimindo-se em formas simples e funcionais. Faça-se especial destaque para a “ louça preta de Bisalhães ”, pertencente ao concelho de Vila Real, datando as primeiras peças de 1722. (...) Cestaria O cesteiro e o cesto são figuras habituais em qualquer contexto rural.  Em tempos em que os ma

Trás-os-Montes - Vinhos e comidas: uma culinária trasmontana suculenta e vigorosa

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«A culinária trasmontana é suculenta e vigorosa.  É o tradicional cabrito assado com o arroz no forno; é o complexo cozido-à-portuguesa, em que entra tudo: o naco de presunto, o salpicão, a galinha, o toucinho, a farinheira, a par dos mais tenros mimos da horta, desde a couve-flor ao alvo repolho.  Noutras ocasiões, nas quadras do frio, aparece a formidanda travessa das alheiras , rodeadas de batatas alouradas e dos complementares montículos de grelos.  A luta contra o frio, aí, faz-se por esses antigos processos de aquecimento central.  Para cortar as gorduras, recorre-se a outro complemento: são os bons vinhos, límpidos e fortes (de 12 a 13 graus), que se colhem nos socalcos do Corgo , do Pinhão ou do Tua .  São vinhos inimitáveis, que, em silêncio, se riem filosoficamente de todos os chamados vinhos da Califórnia. Em regra, no final do bom repasto trasmontano, aparece uma pequena tigela de marmelada, de fórmula conventual ou caseira.  É um mimo que fica ao lado do cálice do velh

Gastronomia Portuguesa: dos vinhos aos queijos, passando pelos fumeiros e enchidos

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Gastronomia Portuguesa Tradicional «(…) O passado é um produto que está na moda, facto que se verifica em múltiplos aspectos, principalmente os que interessam os afectos e a cultura.  Nunca se procurou tanto chegar-lhe tão perto, sonhar à sua manipulação, conscientemente ou não.  Aquele que conhece o passado e que o sabe representar a si próprio fica senhor de uma chave privilegiada para influenciar o seu próprio imaginário.  A alimentação e a cozinha estão nos horizontes dos novos peregrinos da memória, sedentos de uma história-refúgio, ou de uma história-evasão que lhes responde à procura das origens. Na falta de uma cozinha tradicional que possa satisfazer essa urgente procura, e subtraídos aos imperativos de uma viagem em busca da memória, o comedor convoca produtos que trazem consigo sabores do reencontro. Queijos, enchidos e doces , pela alquimia da cozinha, que é uma arte de circunstâncias, encerram paladares que podem ser guardados e transportados para um consumo oportuno,

Peculiaridades das Gastronomias Regionais - Trás-os-Montes e Alto Douro

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Embora seja um país relativamente pequeno em dimensão física, Portugal é enorme quando se fala nas respectivas características sócio-culturais, nos seus diversos aspectos.  A Gastronomia é uma delas. De Norte a Sul de Portugal Continental e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores há peculiaridades nas gastronomias das diversas regiões, e mesmo em algumas localidades, que as diferenciam das outras de um modo muito marcante. Alguns exemplos da antiga "Província" de Trás-os-Montes e Alto Douro. «Pitos» de Sta Luzia e «ganchas» de S.Brás Os “Pitos” de Santa Luzia e as “Ganchas” de S. Brás são dois famosos doces tradicionais de Vila Real, cada um com a sua história curiosa, mas ambos relacionados um com o outro pela malícia de um povo que gosta de brincar, mas sem ofender! Saber+ Alheira de Mirandela Entende-se por Alheira de Mirandela o enchido tradicional fumado cujos principais ingredientes são a carne e a gordura de porco da raça Bísara ou produto de cruzamento

Distrito de Vila Real: fumeiro tradicional e artesanato

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Fumeiro tradicional O porco tem sido, desde tempos remotos, um dos pilares da economia doméstica nas comunidades rurais.  Ele fornece, bem regrada, carne para todo o ano, proteínas e gorduras que fazem falta, por igual, na dieta de uma região fria como esta.  E carne tão saborosa e variegada, que se diz que cada parte tem o seu gosto próprio, desde a ponta do focinho à ponta do rabo – e todas deliciosas. Os presuntos foram a curar, de pois de convenientemente preparados.  Da mesma forma, a gordura, ou unto, vai servir para adubar as sopas e outros cozinhados ao longo do ano.  Os lombos, esses têm um destino mais nobre: são utilizados na confecção de enchidos – salpicões e linguiças , na verdade (juntamente com o presunto ) o mimo maior de todos os produtos porcinos. O fumeiro encerra em si antiquíssima arte de temperar. A sua variedade é também surpreendente, desde as alheiras às mouras, e muitas outras variedades, muita delas locais, que só a passagem por lá nos pode revela

Feira de Maio em Azambuja: a mais castiça do Ribatejo!

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Vai realizar-se, na Vila de Azambuja, entre os dias 28 de Maio e 1 de Junho, a centenária FEIRA DE MAIO – a mais castiça das Festas Ribatejana. É, sem dúvida, o Ribatejo no seu melhor, durante cinco dias de muito convívio e festa brava! Embora a inauguração oficial da feira esteja marcada para as 17 horas, na Praça do Município, e à qual se vão juntar os campinos, a fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Azambuja e os elementos das tertúlias, a festa arranca em força na quinta-feira (28), dia dedicado às Tertúlias . Depois de uma animada vacada, pelas 10h30, à uma da tarde o Jardim Urbano da vila enche-se de juventude e alegria com o almoço convívio das Tertúlias. Às quatro da tarde, as já ornamentadas ruas de Azambuja ganham ainda mais cor e vida com o desfile das tertúlias, envergando as suas  camisolas e lenços bem garridos. Após a cerimónia oficial de inauguração, segue-se a abertura, no Campo da Feira, do pavilhão do Artesanato e das Atividades Económicas e da

“Sabores da Aldeia” – Valença apresenta Petiscos e Pratos Tradicionais em Tasquinhas

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Numa iniciativa da Câmara Municipal de Valença em colaboração com as juntas de freguesia e associações do concelho, as Tasquinhas - “Sabores da Aldeia”, vão regressar a Valença no fim-de-semana de 17 a 19 de abril, na Coroada – Fortaleza. É mais um convite a saborear os petiscos e os pratos tradicionais que fazem parte do riquíssimo património gastronómico, tradicional e característico de Valença. Durante três dias, Valença vai proporcionar o ambiente ideal para almoçar, jantar, petiscar e deliciar-se com vários pratos tradicionais , e ainda divertir-se com o variadíssimo programa de animação popular, com destaque para o Grupo 6tàs9, Zézé Fernandes, as arruadas de bombos e um festival folclórico com os agrupamentos valencianos. Nos petiscos, destacamos os enchidos, o presunto, o bolo do tacho, as pataniscas de lampreia, a orelha de porco, as belouras e tantas outras iguarias. Nos pratos, os visitantes poderão saborear os célebres manjares de bacalhau, o anho, o cab

Câmara Municipal de Valença Valoriza e Potencia Turismo Gastronómico

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O turismo gastronómico é um dos sectores que, nos últimos anos, mais tem crescido em Valença , pelo que se apresenta como eixo fundamental para a captar novos turistas e reforçar a atratividade da cidade que tem como grande âncora o turismo patrimonial , com a Fortaleza, e o turismo verde com a Ecopista do Rio Minho. Consciente desta realidade, a Câmara Municipal de Valença está a fazer uma aposta estratégica no turismo gastronómico com um calendário anual de eventos que promove os produtos mais emblemáticos, potenciados, ao longo do ano, por uma restauração que tem primado pela excelência e pelo aproveitamento dos recursos locais. Domingos Gastronómicos , com o “ Bacalhau à SãoTeotónio ”, o " Caldo Verde de Valença ", uma das 7 Maravilhas Gastronómicas de Portugal abriram o calendário anual de eventos na restauração. Um início do ano que arrancou, também, com a Lampreia do Rio Minho , um prato de excelência que, em fevereiro e março, é a rainha dos sabores d

“Festa do Vinho e das Adegas” em Aveiras de Cima

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A Freguesia de Aveiras de Cima, concelho de Azambuja, já está a preparar a festa do vinho mais castiça do país. Trata-se da 11ª edição da ÁVINHO - Festa do Vinho e das Adegas , que se vai realizar nos dias 10, 11 e 12 de Abril. O evento é organizado em parceria pela Câmara Municipal de Azambuja, a Junta de Freguesia de Aveiras de Cima e a “Associação Vila Museu do Vinho”, e conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo. Por apenas 2 euros, o visitante adquire uma caneca de barro alusiva ao evento – que guardará como recordação… – e  tem acesso a provar, gratuitamente, o vinho das 11 adegas privadas participantes na iniciativa. Os produtores abrem as suas portas com a arte de bem receber, e também partilhando alguns segredos do bom vinho ribatejano que produzem. Mas porque nem só de vinho se faz a festa, haverá várias barraquinhas com apetitosos petiscos e doces nas ruas integradas no certame. Como destaques, em termos de animação, podemos referir

Festival Gastronómico “Sabores da Lampreia” - Valença

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“ Sabores da Lampreia ” é uma genuína festa gastronómica valenciana que a par de se comer bem proporciona um ambiente acolhedor e animado. Um amplo cartaz de animação proporcionará momentos de convívio e afirmação dos valores culturais valencianos. Esta é romaria obrigatória que, os bons garfos, todos os anos repetem. É que no próximo fim-de-semana de 20 a 22 de Março, vai decorrer na freguesia de São Pedro da Torre (Valença), o Festival Gastronómico “Sabores da Lampreia” , para o qual estão a ser preparadas 1.000 lampreias. A 10 euros a dose, Valença promete dar a saborear, a preços económicos, a famosa lampreia do Rio Minho, considerada a melhor do mundo, confecionada e apresentada de 5 formas diferentes: Lampreia à Bordalesa , Arroz de Lampreia , Fumada/Grelhada , Assada no Forno , Recheada ou o prato dos cinco sabores, são os tipos de lampreia possíveis de saborear. Como prato alternativo os tradicionais Rojões . Acompanham o caldo verde , bem como os bons vinhos v