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Os Pauliteiros de Miranda - Grupo de Folclore

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Pauliteiros de Miranda Os Pauliteiros de Miranda No  planalto mirandês   existem grupos de oito homens que vestem saias e tem paus. Dispensam apresentações. Já todos os conhecem: são os  Pauliteiros de Miranda . Com os saiotes brancos, lenços, os chapéus e os pauliteiros transportam uma tradição que procuram defender com unhas e dentes.  E apesar de já não existirem tantos grupos como antigamente, as letras, os passos e os trajes ainda se mantêm fiéis à origem. Mas o mais óbvio é perguntarmo-nos: de onde vem esta tradição? A origem não está definida. Contudo, há quem defen­da que se trata de uma dança guerreira , que descende de tempos greco-romanos e que os homens foram adaptando e transformando à sua maneira. Segundo este ponto de vista, os paus mais não são do que a substituição do escudo e da espada. É por isso que o pau da mão esquerda defende e o da mão direita ataca. Quanto ao traje, o lenço mais não é do que um adorno, bastante garrido, que varia consoante o hom

Distrito de Vila Real: Artesanato

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Alguns dos últimos conteúdos disponibilizados no Portal do Folclore Português foram sobre o Artesanato do distrito de Vila Real : Tecelagem “ O Bragal ” – tecido de puro linho , nasce de um ciclo trabalhoso, a que ainda é possível assistir em alguns pontos do distrito de Vila Real. Entre Abril e Maio, a semente – a linhaça – é lançada à terra, cuja preparação para a receber exige inúmeros cuidados – vessada .  São necessárias as regas certas e muito saber, não vá o tempo pregar   alguma.  (...) Olaria Olaria diz-se da arte de oleiro que é relativa a “panelas”, de barro. Para o povo transmontano, a Olaria passa, não só, pela componente decorativa, como também se afirma como utilitária, exprimindo-se em formas simples e funcionais. Faça-se especial destaque para a “ louça preta de Bisalhães ”, pertencente ao concelho de Vila Real, datando as primeiras peças de 1722. (...) Cestaria O cesteiro e o cesto são figuras habituais em qualquer contexto rural.  Em tempos em que os ma

Danças populares portuguesas tradicionais

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“(...)  por « danças populares portuguesas » queremos designar as « danças populares portuguesas tradicionais », as quais englobam três categorias: as « danças folclóricas », as « danças populares propriamente ditas » e as « danças popularizadas ». Procurar determinar e designar as mais arcaicas danças populares portuguesas é, obviamente, estultícia, até porque é impossível fazê-lo.  Dado que a dança é uma atividade e uma função tão velhas como a própria Humanidade, poderemos dizer que na Península Ibérica se baila desde que nela surgem seres humanos, autóctones ou vindos de qualquer outra região da Terra .” (1) Danças Tradicionais de Trás-os-Montes Vinte e cinco.  Um dos «llaços» ou figuras da  *Dança dos Paulitos.   Começa por uma espécie de apelo do bombo, destinado a congregar os bailadores, os  pauliteiros  (em número de dezasseis), seguido da dança, executada instrumentalmente por gaita de foles, tamboril, bombo e castanholas, a que vem juntar-se o som seco da percussão

Danças do Povo Português, por Tomaz Ribas

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  Danças do Povo Português (…) Todo o homem, seja qual for a sua nacionalidade, deve ter orgulho daquilo que é próprio e típico da sua raça e de sua Nação, pois que só isso caracteriza uma e outra. Se a vida moderna, que cada vez mais exige os padrões da vida citadina, não nos permite continuar a usar diariamente os trajos regionais , e se o progresso da técnica nos tem tornado a existência mais suave e cómoda, levando-nos a abandonar determinados objetos de uso diário e, portanto, determinados costumes regionais , nem por isso deveremos deixar de conhecer, amar e cultivar algumas expressões que são típicas do povo a que pertencemos tais como - a música, - a dança, - a poesia, - as artes manuais, - as lendas , - a culinária, - etc. E se queremos que os outros povos nos prezem e nos amem, um dos caminhos que para tal possuímos é darmo-nos a conhecer através daquilo que é a nossa maneira de ser. Tal como a música, a poesia e o artesanato populares, as danças são um

Autenticidade na representação etnográfica: é urgente e precisa-se!

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"Alguns amadores, discípulos do maestro Sarti, que entraram nos coros populares das festas realizadas nos teatros S. Carlos e Nacional." "Ilustração Portuguesa", nº 279 - 1911 O Pe. Luís Morais Coutinho escreveu, no seu livro intitulado “ Subsídios Históricos e Etnográficos do Alto Douro ” (1995), a propósito das “ Danças Etnográficas Durienses ”, o seguinte: « A dança etnográfica é vida. E vida sem gesto é maneta e perneta. A Etnografia, em termos de dança, é traje, música, ritmo e gesto. (...) A dança quando etnograficamente verdadeira é um palco de vida. Gostaria de referir as belíssimas danças durienses com o bater dos pés a lembrar a “pousa” e a subida aos socalcos e com o gesto largo e balanceado do homem das redes e do rio. (...) Ao falar da dança etnográfica alto-duriense devo dizer que ela não escapa à destruição que por aí campeia como praga ou epidemia. Grupos que se atribuem de Ranchos Folclóricos e nós não vemos de onde é o folclore. O traj

Danças Populares Portuguesas

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Danças Populares Portuguesas “(...) por « danças populares portuguesas » queremos designar as « danças populares portuguesas tradicionais », as quais englobam três categorias:  - as « danças folclóricas »,  - as « danças populares propriamente ditas »  - e as « danças popularizadas » Procurar determinar e designar as mais arcaicas danças populares portuguesas é, obviamente, estultícia, até porque é impossível fazê-lo.  Dado que a dança é uma actividade e uma função tão velhas como a própria Humanidade, poderemos dizer que na Península Ibérica se baila desde que nela surgem seres humanos, autóctones ou vindos de qualquer outra região da Terra.(...)” Tomaz Ribas in " Danças Populares Portuguesas " Saber mais sobre : - Breves notas sobre as Danças Populares Portuguesas de hoje   - Elementos para uma Carta Coreográfica de Portugal   - Distribuição Regional das Danças Populares Portuguesas ainda em uso

XIX Jornadas Técnicas de Etnofolclore - Coimbra

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A Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego vai realizar no próximo dia 21 de novembro, a partir das 10h00, na Casa Municipal da Cultura de Coimbra, as XIX Jornadas Técnicas de Etnofolclore , integradas na comemoração do seu 30º aniversário. A organização pretende que mais esta edição das Jornadas seja uma ação de formação e valorização para todos os participantes e ainda um alerta para a necessidade premente de uma melhor salvaguarda desse valioso património que os Grupos de Folclore recuperam na sua atividade de recolha. Para o efeito, vai contar com a presença de alguns especialistas nacionais que abordarão as duas temáticas principais: a tradição oral enquanto património imaterial (os provérbios, os pregões e outras formas de linguajar) e a dança tradicional (seu significado e execução). No final dos trabalhos, assistiremos a uma demonstração das diversas formas de linguajar realizado pelo GEDEPA, da Pampilhosa. A Etnografia e o Folclore participam sig

Fim de Tarde com Folclore - Vila Nova de Cerveira

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No próximo sábado, dia 8 de Agosto, pelas 18h00, no Terreiro de Vila Nova de Cerveira , vai realizar-se um “ Fim de Tarde com Folclore ”. De acesso livre, esta iniciativa é organizada pela Câmara Municipal e conta com a participação do Rancho Folclórico “Dança na Eira” de Newark (Estado Unidos da América) e o Rancho Folclórico Infantil de Gondarém , de Vila Nova de Cerveira. Vai ser um verdadeiro momento de louvor aos valores etnográficos e tradicionais interpretados por gentes que recordam a terra – emigrantes em Newark - e por gentes que vivem na terra – comunidade de Gondarém. Este ‘ Fim de Tarde de Folclore ’ promove a defesa do património cultural e a salvaguarda de uma memória coletiva que rompe fronteiras e distâncias . Através das danças e dos cantares, dos trajes e dos usos e costumes , este convívio folclórico além-fronteiras homenageia os emigrantes alto-minhotos que não esquecem o amor à terra que os viu nascer, continuando a prestar um apoio notório e significa

Mercado Tradicional "O Feirão"

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No próximo dia 4 de Julho, a Praça Guillemó, na capital do Principado de Andorra, acolherá a segunda edição do Mercado Tradicional “O Feirão”, uma iniciativa do Grupo de Folclore “Casa de Portugal”, que começa a ser já uma tradição. A partir das 11h, os assistentes desta magnífica mostra cultural poderão desfrutar da gastronomia portuguesa, provar vinhos e licores caseiros, adquirir os melhores produtos hortícolas, assim como apreciar o artesanato português até às 16h, momento em que os elementos do Grupo de Folclore “Casa de Portugal” farão uma apresentação de danças tradicionais . Enquadrados numa feira de meados do século XX, os membros do Grupo, trajados com a roupa regional, proporcionarão alguns momentos de distração com danças e cantares tradicionais, enquanto os visitantes passeiam pelas 5 zonas temáticas. Esta iniciativa cultural conta com a colaboração do Comú (Câmara) de Andorra la Vella e as atividades serão difundidas pela internat através da Rádio O

Festival de Folclore Ibérico – Principado de Andorra

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No âmbito do programa da celebração do 19º aniversário do “ Grupo de Folclore Casa de Portugal ” no Principado de Andorra, vai realizar-se, nos próximos dias 1 e 2 de Maio, a quinta edição do Festival de Folclore Ibérico – Principado de Andorra , uma iniciativa da entidade cultural fundada a 1 de Maio de 1996. Nesta edição, a cultura tradicional da Península Ibérica estará a cargo, em representação de Andorra, pelo Esbart Dansaire d’Andorra la Vella , em representação de Espanha, pela Agrupación Virgen de las Nieves de Tanos – Torrelavega (Cantabria), e pelo Rancho Regional Recordar é Viver de Paramos – Espinho (Portugal) que juntamente com o Grupo anfitrião representarão o folclore lusitano. No dia 1 de Maio terá lugar a Sessão Solene no Comú d’Escaldes-Engordany (Câmara Municipal), onde os Grupos serão recebidos pela Cònsol Major (Presidente da Câmara), Sra. Trini Marín, e à qual assistirá também o Sr. Manuel Dias, Presidente da Junta de Freguesia de Paramos. Na cerim

XX Feira Rural Portuguesa - Federação do Folclore Português

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XX Feira Rural Portuguesa 01, 02 e 03 de Maio de 2015 Vai realizar-se, nos próximos dias 1, 2 e 3 de Maio, no Parque Santa Maria Adelaide , Arcozelo (Vila Nova de Gaia) a XX Feira Rural Portuguesa , onde estarão presentes cerca de 80 Grupos de Folclore de quase todas as Regiões Etnográficas do País. A Feira Rural Portuguesa é cada vez mais um ponto de referência para os milhares de visitantes que procuram reviver tempos passados. Durante os três dias da sua realziação, estima-se a presença de 20.000 visitantes, que poderão ver e saborear as diversas iguarias e deliciar-se com a mais variada gastronomia tradicional Portuguesa. Ao mesmo tempo, poderão apreciar e adquirir produtos artesanais, bem como assistir a diversas animações no recinto da feira. Esta iniciativa conta com o apoio da Junta de Freguesia de Arcozelo e Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Programa da Feira Sexta-feira - 1 de Maio 16h30 - Atuação do Rancho Folclórico de Santa Luzia de Ai