Comunicado da Federação do Folclore Português

Solidariedade com o movimento associativo folclórico nacional

No ano em curso, mas especialmente nos meses de junho e de outubro, Portugal foi assolado por uma autêntica catástrofe a nível de incêndios florestais e urbanos, designadamente nas regiões centro e norte do país.

Pelas mais diversas razões, não conseguiram as instituições envolvidas na proteção civil e no ataque aos incêndios proceder à sua extinção a tempo de impedir a perda de mais de cem vidas humanas e de tão elevado património natural e urbano. Perante tal catástrofe, o país ficou mais pobre e mais vulnerável.

A memória das pessoas que perderam a sua vida nestes incêndios, ou em sua consequência, impõe à sociedade portuguesa e, sobretudo, às entidades oficiais que têm entre as suas principais atribuições a defesa e a salvaguarda de vidas e bens, que no futuro não possam repetir-se tragédias de tal dimensão. Se não se tivesse “poupado” na prevenção, certamente que não se teria assistido à impotência de meios e de recursos para debelar tão vasta calamidade, e nem seria agora necessário despender verbas tão avultadas como as que serão mobilizadas para apoiar as vítimas desta tragédia.

Que, ao menos, saibamos aprender a lição, posto que o preço, sobretudo a nível humano, foi tão elevado!

Entre as vítimas e os lesados desta incomensurável catástrofe encontram-se alguns folcloristas e até alguns grupos de folclore, cujo património, adquirido com tanto empenho e com tanto esforço, foi pasto das chamas.

Por isso, a Federação do Folclore Português entende dever expressar aos Grupos e Ranchos de Folclore prejudicados por estes incêndios uma palavra de muita solidariedade e de muito carinho, pugnando para que, qual Fénix renascida das cinzas, possam encontrar força e ânimo para prosseguir no seu tão notável labor em prol da salvaguarda e valorização da cultura tradicional portuguesa.

Os nossos respeitosos cumprimentos.

A Direção da Federação do Folclore Português

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